Ibovespa B3 fecha em leve alta de 0,23% com liquidez limitada por feriado nos EUA

Ibovespa B3 fecha em leve alta de 0,23% com liquidez limitada por feriado nos EUA.

Apesar da baixa liquidez e do feriado nos EUA, o Ibovespa B3 fechou em alta de 0,23%, impulsionado por ações cíclicas e bancos. A Braskem se destacou com alta após acordo de Tanure, enquanto a Raízen teve queda significativa.

O índice teve um dia volátil e encerrou aos 138.136 pontos, após oscilar entre os 137.795 pontos e os 138.800 pontos.

O feriado do Memorial Day nos Estados Unidos fechou as bolsas em Nova York e reduziu o volume de negociações nos mercados globais.

Maiores altas

Ações cíclicas e bancos responderam por algumas das maiores altas na sessão, caso de Assaí (+5,97%), Vivara (+3,94%) e Banco do Brasil (+1,02%).

Outro destaque ficou para os papéis da Braskem, que subiram 4,15%. A reação positiva é fruto da notícia de que o empresário Nelson Tanure assinou um acordo com a Novonor para evoluir nas tratativas de compra da petroquímica.

Maiores baixas

Já a maior queda ficou para a Raízen, que cedeu 7,94%. O movimento ocorre depois de três sessões seguidas de alta forte.

Ações da Vale também recuaram 0,57%, em linha com as perdas registradas nos contratos futuros de minério de ferro em Dalian.

Enquanto isso, os papéis da Petrobras fecharam mistos: as ON subiram 0,03%, ao passo que as PN caíram 0,32%.

O volume financeiro do índice foi de R$ 7,9 bilhões, bem abaixo da média diária de R$ 17,1 bilhões registrada desde o começo do ano até a sexta-feira passada. Já na B3 o giro bateu R$ 10,8 bilhões.

Dólar

A menor participação de investidores globais nas negociações de hoje tirou boa parte da liquidez do mercado de câmbio. Operadores entenderam que os últimos ruídos da política econômica podem ter deixado o investidor com viés mais cauteloso em relação à moeda brasileira, em especial após a forte valorização recente do real.

O dólar à vista fechou com apreciação de 0,52%, cotado a R$ 5,6751, depois de ter batido na mínima de R$ 5,6360 e encostado na máxima de R$ 5,6779. Já o euro comercial avançou 0,70%, a R$ 6,4604.

No exterior, perto das 17h05, o índice DXY recuava 0,12%, aos 98,992 pontos. O real tinha o terceiro pior desempenho das 33 moedas mais líquidas, melhor apenas do que o rublo russo e o peso argentino.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa fecharam esta segunda em alta após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, postergar o aumento das tarifas contra a União Europeia de 1º de junho para 9 de julho, arrefecendo as tensões no mercado.

No fechamento dos mercados à vista, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,93%, aos 550.19 pontos. A bolsa de Frankfurt subiu 1,46%, aos 23.971,23 pontos; e Paris ganhou 1,07%, aos 7.817,05 pontos.

O setor de automóveis (+1,49%) do Stoxx é um dos mais beneficiados do dia, considerando que a indústria seria uma das mais afetadas, caso a aplicação das tarifas fosse mantida para a semana que vem. Neste contexto, os ativos da Mercedes subiram 1,94%, a ação da BMW ganhou 1,75% e a da Volkswagen teve alta de 1,67%. O setor de tecnologia (+1,30%) também desempenhou bem, com as ações da ASML mostrando valorização de 1,76%.

Em discurso em Berlim hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que as tensões comerciais representam riscos para a Europa, ao mesmo tempo em que dão oportunidade para a região assumir maior controle sobre seu próprio destino e impulsionar o papel global do euro.

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