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Suprema Corte dos EUA barra ação do México contra fabricantes de armas americanas

Suprema Corte dos EUA barra ação do México contra fabricantes de armas americanas

Um funcionário mostra um rifle semiautomático Barrett M107A1 calibre .50 para a Reuters em uma loja de armas em Racine, Wisconsin, EUA, em 26 de junho de 2023. Autoridades dos EUA acusam membros da família Cobian de comprar, e de fazer com que outros comprassem, rifles de precisão Barrett calibre .50, que foram contrabandeados para o Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) no México. REUTERS/Brian Snyder/FOTO DE ARQUIVO

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (5) que o governo mexicano não pode processar fabricantes de armas dos EUA para responsabilizá-los pela violência cometida por cartéis de drogas. A decisão unânime, conduzida pela juíza Elena Kagan, afirmou que a legislação americana protege os fabricantes de armas contra esse tipo de ação judicial.

O México alegava que a produção e venda de armas nos Estados Unidos contribuíam para o armamento dos cartéis mexicanos, causando danos ao país. Além disso, os advogados mexicanos argumentaram que as empresas tinham conhecimento de que algumas armas eram traficadas ilegalmente, o que justificaria o processo. No entanto, o tribunal entendeu que não houve comprovação plausível de que os fabricantes tenham facilitado ou incentivado essas vendas ilegais.

O processo teve início em 2021, quando o México entrou com uma ação pedindo US$ 10 bilhões em indenizações, alegando que a indústria de armas sobrecarregava as forças policiais, militares e o sistema judiciário do país. A indústria, por sua vez, defendeu-se com base na Lei de Proteção ao Comércio Legal de Armas de 2005, que isenta fabricantes e distribuidores de armas de responsabilidade por danos causados por terceiros.

Apesar de um tribunal de apelações ter permitido que o processo prosseguisse em 2024, o Supremo reverteu essa decisão, destacando que a lei federal americana impede esse tipo de ação, mesmo que os danos tenham ocorrido fora dos Estados Unidos. A juíza Kagan ressaltou que o México não conseguiu demonstrar uma ligação direta entre os fabricantes e a violência dos cartéis.

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